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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
11/12/2023 |
Data da última atualização: |
11/12/2023 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
Canale, M. C.; ANDRADE, M. V. S.; ZINGER, L. K. C. R.; GORAYEB, E. S.; RIBEIRO, L. P.; SILVA, F. N. |
Título: |
COMPLEXO DE ENFEZAMENTOS EM MILHO: ASPECTOS FITOPATOLÓGICOS E MONITORAMENTO DA CIGARRINHA VETORA EM SANTA CATARINA. |
Ano de publicação: |
2023 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FITOPATOLOGIA, 53., 2023, Brasília. Resumos... Brasília: Sociedade Brasileira de Fitopatologia, 2023. p. 746 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
As doenças do complexo de enfezamentos do milho são relatadas no Brasil desde a década de 1970, com surtos esporádicos e localizados no País. Entretanto, a partir de 2015, os surtos começaram a ser frequentes e as doenças de ocorrência permanente nas áreas produtoras de milho. Fazem parte deste complexo o enfezamentovermelho, o enfezamento-pálido e a virose-da-risca, ou rayado-fino, causadas respectivamente por ?Candidatus Phytoplasma asteris?, Spiroplasma kunkelii e pelo maize rayado fino virus (MRFV). Esses três microrganismos são transmitidos pela cigarrinha-do-milho Dalbulus maidis (Hemiptera: Cicadellidae), em uma relação persistente-propagativa com o inseto-vetor. Recentemente, relatou-se que D. maidis também é vetor do maize striate mosaic virus (MSMV), que compõe, então, o complexo de enfezamentos em milho. As bactérias da classe Mollicutes e o vírus-da-risca colonizam o sistema vascular da planta e se movimentam sistemicamente pelo floema. As plantas afetadas pelos enfezamentos ocasionados pelo fitoplasma e espiroplasma podem exibir avermelhamento, clorose, encurtamento de entrenós, multi-espigamento, enquanto a virose caracteriza-se pela manifestação de faixas cloróticas pontilhadas ao longo do limbo foliar. Existe diferença na severidade dos sintomas dependendo do genótipo do milho, condições ambientais e momento da inoculação. Empresas comerciais de sementes de milho exploram fontes de tolerância às doenças, mas não há fontes de resistência conhecidas. O setor produtivo do milho do estado de Santa Catarina se mobilizou ao perceber a elevada incidência da cigarrinha-do-milho no início da safra 2020/21, incomum em safras anteriores. E, de fato, o impacto das doenças do complexo dos enfezamentos do milho foi grande. Na referida safra conferiu-se uma produtividade de 5,5 t/ha deste cereal no Estado, sendo que o potencial real de produtividade vinha no patamar de 7,7 t/ha. A produção do Estado foi de 1,8 milhões de toneladas, quase metade dos habituais aproximados 2,9 milhões de toneladas registrados nos anos anteriores. Realizou-se uma ação de monitoramento da cigarrinha-do-milho e sua infectividade com os patógenos dos enfezamentos nas safras de 2021/22 e 2022/23 com o objetivo de verificar a flutuação populacional do inseto vetor e da sua infectividade no estado de Santa Catarina. O monitoramento auxiliou os agentes envolvidos na cadeia produtiva na tomada-de-decisão com relação ao manejo, através de informes feitos semanalmente com os dados epidemiológicos obtidos. O monitoramento se estendeu por 40 semanas em cada safra em diversas localidades do Estado. A entressafra e os estágios iniciais das lavouras são os períodos com maior pertinência para o monitoramento da população do inseto. Verificou-se que a infectividade natural dos insetos com os patógenos é intermitente, com períodos de prevalência de um dos patógenos. MenosAs doenças do complexo de enfezamentos do milho são relatadas no Brasil desde a década de 1970, com surtos esporádicos e localizados no País. Entretanto, a partir de 2015, os surtos começaram a ser frequentes e as doenças de ocorrência permanente nas áreas produtoras de milho. Fazem parte deste complexo o enfezamentovermelho, o enfezamento-pálido e a virose-da-risca, ou rayado-fino, causadas respectivamente por ?Candidatus Phytoplasma asteris?, Spiroplasma kunkelii e pelo maize rayado fino virus (MRFV). Esses três microrganismos são transmitidos pela cigarrinha-do-milho Dalbulus maidis (Hemiptera: Cicadellidae), em uma relação persistente-propagativa com o inseto-vetor. Recentemente, relatou-se que D. maidis também é vetor do maize striate mosaic virus (MSMV), que compõe, então, o complexo de enfezamentos em milho. As bactérias da classe Mollicutes e o vírus-da-risca colonizam o sistema vascular da planta e se movimentam sistemicamente pelo floema. As plantas afetadas pelos enfezamentos ocasionados pelo fitoplasma e espiroplasma podem exibir avermelhamento, clorose, encurtamento de entrenós, multi-espigamento, enquanto a virose caracteriza-se pela manifestação de faixas cloróticas pontilhadas ao longo do limbo foliar. Existe diferença na severidade dos sintomas dependendo do genótipo do milho, condições ambientais e momento da inoculação. Empresas comerciais de sementes de milho exploram fontes de tolerância às doenças, mas não há fontes de resistência conhecidas. O setor pr... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
epidemiologia; inseto-vetor; manejo integrado; Mollicutes; vírus. |
Categoria do assunto: |
X Pesquisa, Tecnologia e Engenharia |
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Marc: |
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Registro original: |
Epagri-Sede (Epagri-Sede) |
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Biblioteca |
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Cutter |
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Volume |
Status |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
09/05/2018 |
Data da última atualização: |
09/05/2018 |
Tipo da produção científica: |
Folder/Folheto/Cartilha |
Autoria: |
ARAUJO, I. S.; OLIVEIRA, E. M. G.; ALVES, M. P. A.; MONTEIRO, A. N.; CORREA, C. R. L.; CRUZ, G. S.; LIMA, M. |
Título: |
RELATÓRIO MONITORAMENTO CLIMATOLÓGICO 24/24 - DADOS SETEMBRO 2017 - VALE IFC. |
Ano de publicação: |
2017 |
Fonte/Imprenta: |
Florianópolis, SC: Epagri, 2017. |
Páginas: |
27 p. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Em Setembro, a precipitação foi causada principalmente pela atuação de frentes frias e da corrente de jato em altos níveis. Apesar de pontuais, os episódios de chuva foram suficientes para fazer com que a precipitação acumulada fosse próxima da média climatológica de agosto nas quatro localidades avaliadas. A pressão atmosférica apresentou menor variação do que o observado no mês anterior, devido principalmente à baixa intensidade dos sistemas que passaram pela região e da formação de apenas um ciclone, que ocorreu no último dia do mês. A temperatura ficou acima da média climatológica para o mês na região da Grande Florianópolis. Esta condição foi devido à atuação mais persistentes de massas de ar quente e da baixa atuação de massas de ar frio. Já em relação às rajadas de vento mais fortes do mês, estas ocorreram associadas a um sistema de alta pressão no início do mês e a um sistema de baixa pressão e uma frente fria, nos dias 11 e 14/09 e chegaram a 62 km/h. |
Palavras-Chave: |
monitoramento climatológico; rede de estações. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
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Marc: |
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